Boletim Adepol 27.02.14
Adepol acompanha instalação de Comissões de Segurança e de Constituição e Justiça na Câmara
O presidente da Associação de Delegados do Brasil, Paulo D´Almeida, acompanhou nessa quarta-feira (26), juntamente com o vice-presidente da ADEPOL do Brasil, Carlos Eduardo Benito Jorge, a instalação e eleição dos presidentes das Comissões de Segurança Pública e da Comissão de Constituição e Justiça na Câmara dos Deputados. “São duas comissões de extrema importância para nós, por onde passam os projetos mais relevantes para a polícia judiciária e para o País”, afirmou Paulo D´Almeida.
Comissão de Segurança - O deputado Pauderney Avelino assumiu a presidência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (DEM-AM). Como 1º vice-presidente da Comissão foi eleito o deputado Lincoln Portela (PR-MG) e, como 2º vice-presidente o deputado Weliton Prado (PT-MG). Falta a definição do 3º vice-presidente.
Comissão de Constituição e Justiça - O deputado Vicente Carvalho (PT-SP), por sua vez, assumiu a presidência da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ), maior comissão da Casa, com 66 deputados titulares. O parlamentar foi o indicado pelo PT, e a definição foi aceita em acordo entre os membros da comissão. Para a segunda vice-presidência, foi eleito o deputado Fábio Trad (PMDB-MS). Os demais vices (1º e 3º) ainda não foram indicados.
Senado aprova Lei que altera procedimento para destruição de drogas
O presidente da Associação de Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), Paulo D´Almeida, juntamente com o vice-presidente, Carlos Eduardo Benito Jorge, também acompanharam nessa quarta-feira (26), na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a votação e aprovação de projeto que trata sobre os procedimentos para a destruição de drogas apreendidas.
O texto inclui dispositivos no Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.689/41), no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) e na Lei Antidrogas (11.343/06). Com relação à Lei Antidrogas, o texto fixa prazo máximo de 30 dias para incineração dos entorpecentes apreendidos, quando não houver prisão em flagrante. Quando houver apreensão de drogas com prisão em flagrante, o juiz terá prazo de 10 dias para determinar a destruição e delegado de polícia, 15 dias para incinerar a droga. “Esta é mais uma vitória para o País, uma vez que a polícia judiciária ganha agilidade no combate à criminalidade”, afirmou Paulo D´Almeida.
Pela legislação atual, as drogas apreendidas só poderão ser destruídas após o encerramento do processo judicial, tornando as delegacias ou depósitos policiais nos quais são estocadas as drogas apreendidas em alvo preferencial de criminosos. “É temerário manter depósito de drogas ilícitas nas delegacias, pois isso atrai a ação de criminosos”, afirmou o relator da matéria, senador Humberto Costa. “A solução proposta pelo PLC nº 115, de 2013, garante a imediata destruição da droga apreendida, preservando-se apenas amostras para servir à instrução criminal, que deverão, posteriormente, ser também destruídas”, completou o senador.
O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 115/2013, originado do PL nº 1.598, de 2007, de autoria do deputado Lincoln Portela, foi aprovado em caráter terminativo na Comissão presidida pelo senador Vital do Rego.
Segurança pública será discutida em sessão temática em março
A primeira sessão temática do Senado em 2014 ocorrerá no dia 26 de março e terá como tema a segurança pública. A informação foi dada pelo presidente da Casa, senador Renan Calheiros, na sessão plenária desta quarta (26). Renan informou que o debate começará às 12h, depois da reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que se realiza sempre às quartas-feiras.
O assunto foi um dos sugeridos pelos presidentes das comissões permanentes em reunião com Renan Calheiros, para definição do calendário legislativo. As sessões temáticas, criadas por meio de projeto de resolução aprovado pelo Plenário em março de 2013, visam a debater temas de interesse nacional e podem ser transformadas, por decisão dos senadores, em sessões deliberativas. Também serão discutidas em sessões temáticas neste ano a mobilidade urbana e educação e trabalho. Com informações da Agência Senado
Portaria do Ministério do Exército permite aquisição de até duas armas para policiais
O Ministério do Exército publicou no último dia 10 de fevereiro uma portaria que trata da aquisição de armas para uso pessoal de Policiais. Segundo o texto da Portaria, os policiais rodoviários federais, os policiais ferroviários federais, os policiais civis, os policiais e bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal estão autorizados a adquirir, na indústria nacional, até 2 (duas) armas de uso restrito, para uso próprio, dentre os calibres .357 Magnum, .40 S W ou .45 ACP, de qualquer modelo. Veja abaixo o texto da portaria na íntegra.
MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DO EXÉRCITO COMANDO LOGÍSTICO
PORTARIA Nº 2, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2014
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DO EXÉRCITO
COMANDO LOGÍSTICO
DOU de 24/02/2014 (nº 38, Seção 1, pág. 15)
Estabelece normas para a aquisição, o registro, o cadastro e a transferência de propriedade de armas de uso restrito por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial militar e bombeiro militar dos estados e do Distrito Federal, e dá outras providências.
O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições constantes do inciso IX do art. 14 do Regulamento do Comando Logístico (R-128), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 719, de 21 de novembro 2011; e art. 2º da Portaria do Comandante do Exército nº 1.042, de 10 de dezembro de 2012; e de acordo com o que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), resolve:
Art. 1º - Aprovar as Normas Reguladoras para a aquisição, o registro, o cadastro e a transferência de propriedade das armas de uso restrito por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial militar e bombeiro militar dos estados e do Distrito Federal.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º - Os policiais rodoviários federais, os policiais ferroviários federais, os policiais civis, os policiais e bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal estão autorizados a adquirir, na indústria nacional, até 2 (duas) armas de uso restrito, para uso próprio, dentre os calibres .357 Magnum, .40 S W ou .45 ACP, de qualquer modelo.
Art. 3º - A arma adquirida não deve ser brasonada nem ter gravado o nome da instituição ou corporação de vinculação do adquirente.
CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO, DO REGISTRO E DO CADASTRO
Art. 4º - A autorização para aquisição de arma de fogo de uso restrito de que trata esta Portaria é concedida pelo Comando Logístico (COLOG), por intermédio da DFPC, mediante requerimento (Anexo I) enviado pelo órgão de vinculação do adquirente da arma.
Art. 5º - A indústria nacional deve enviar a arma para o órgão de vinculação do adquirente e cadastrar os dados no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA).
Art. 6º - Os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter permanente e cadastrados no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) ou no Sistema Nacional de Armas (SINARM).
§ 1º - Os dados de que trata o caput são os previstos no § 2º do art. 18 do Decreto 5.123, de 1 de julho de 2004.
§ 2º - Quando o adquirente for policial rodoviário federal, policial ferroviário federal ou policial civil, o cadastro será realizado no SINARM por intermédio do órgão competente do Departamento de Polícia Federal (DPF) mediante solicitação da Organização de vinculação.
§ 3º - Quando o adquirente for policial militar ou bombeiro militar, o cadastramento será realizado no SIGMA pela Região Militar (RM) com encargo de fiscalização de produtos controlados na Unidade da Federação da Corporação do adquirente, após o envio da publicação oficial da Corporação, na forma preestabelecida pela RM.
Art. 7º - O Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) das armas adquiridas por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal ou policial civil é expedido pelo órgão competente do DPF.
Art. 8º - O CRAF das armas adquiridas por policial militar ou bombeiro militar é expedido pela Corporação após recebimento do número SIGMA da RM.
CAPÍTULO III
DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE
Art. 9º - As armas calibre .357 Magnum, .40 S W ou .45 ACP, adquiridas na indústria nacional por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial militar ou bombeiro militar dos estados e do Distrito Federal podem ser transferidas para as pessoas físicas que estiverem autorizadas a adquirir armas de uso restrito, desde que sejam respeitados os critérios previstos em normas específicas.
Art. 10 - Os policiais rodoviários federais, os policiais ferroviários federais, os policiais civis, os policiais militares e os bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal podem adquirir por transferência até 2 (duas) armas de uso restrito, para uso próprio, dentre os calibres .357 Magnum, .40 S W ou .45 ACP, de qualquer modelo.
§ 1º - Computadas as armas calibre .357 Magnum, .40 S W ou .45 ACP adquiridas na indústria nacional ou por transferência por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial militar ou bombeiro militar dos estados e do Distrito Federal, o total não pode exceder a quantidade de 2 (duas) armas.
§ 2º - Fica vedada a aquisição por transferência de armas calibre .357 Magnum, .40 S W ou .45 ACP por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial militar e bombeiro militar dos estados e do Distrito Federal quando a arma objeto de aquisição pertencer a acervo de coleção, tiro ou caça.
Art. 11 - A autorização para transferência de propriedade é concedida pela RM que possui encargo de fiscalização de produtos controlados na respectiva Unidade da Federação da Corporação ou da Instituição, mediante requerimento (Anexo II) do adquirente por intermédio de sua Instituição ou Corporação de vinculação.
§ 1º - Quando o adquirente for policial rodoviário federal, policial ferroviário federal ou policial civil, o CRAF é expedido pelo órgão competente do DPF após a autorização da RM e mediante solicitação encaminhada pela organização de vinculação do adquirente.
§ 2º - Quando se tratar de armas cujo adquirente for policial militar ou bombeiro militar, o CRAF é expedido pela Corporação de vinculação e o SIGMA atualizado pela RM.
Art. 12 - Quando a transferência envolver outras categorias de pessoas físicas que estiverem autorizadas a adquirir armas de uso restrito, os procedimentos devem ocorrer conforme o previsto para cada categoria.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 13 - o Proprietário que Tiver Sua Arma de Fogo de Uso Restrito Adquirida nos Termos Destas Normas Extraviada, Furtada, Roubada ou Perdida, Somente Pode Adquirir Nova Arma de Uso Restrito Depois de Solução de Procedimento Investigatório que Ateste não Ter Havido, por Parte do Proprietário, Imperícia, Imprudência ou Negligência, Bem Como Indício de Cometimento de Crime.
Art. 14 - o Proprietário de Arma de Uso Restrito que Vier a Falecer; Deixar de Pertencer à Corporação ou Instituição, a Pedido ou Ex-Offício; ou Tiver o Seu Porte de Arma Cassado Deve Ter a Sua Arma Recolhida e Ser Estabelecido Prazo de 60 (Sessenta) Dias, a Contar da Data da Certidão de Óbito, do Desligamento ou da Cassação do Porte para a Transferência da Arma para Quem Esteja Autorizado a Adquirir ou para Recolhimento à Polícia Federal, nos Termos do Art. 31, da Lei Nº 10.826, de 22 de Dezembro de 2003.
I - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO
II - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO
Os modelos de requerimento constantes dos anexos I e II, estão disponíveis na página da DFPC na internet (www.dfpc.eb.mil.br)
Gen Ex MARCO ANTÔNIO DE FARIAS