PolĂcia Civil encontra imagens dos suspeitos do assassinato de taxista espanhol
A Polícia Civil identificou, por meio de imagens de um circuito interno de segurança, algumas caratecterísticas dos três suspeitos de terem assassinado o taxista espanhol Esteban Mir Casamiquela, de 48 anos, morto no dia 15 de dezembro do ano passado nas proximidades do cajueiro de Pirangi. A informação das imagens foi divulgada nesta quarta-feira (22) e até o momento, a polícia não sabe os nomes dos suspeitos.
As investigações apontam que um dos suspeitos usa um piercing de cor vermelha na língua, e um outro homem anda mancando, o que sugere algum problema na perna.
De acordo com o delegado Frank Albuquerque, titular da 2ª DP de Parnamirim, responsável pelas investigações, as imagens mostram que os três suspeitos perguntaram por um ponto de táxi num estabelecimento comercial próximo ao cajueiro.
Depois, Esteban foi chamado pela comerciante e os suspeitos solicitaram uma corrida até o balneário de Pium, pagando adiantado. As imagens também mostram os três acusados caminhando em direção ao Cajueiro de Pirangi.
Esteban sofreu um tiro nas costas e foi encontrado agonizando dentro do táxi, que estava atravessado na pista, na colônia agrícola de Pium, em Nísia Floresta. Testemunhas avistaram os três suspeitos correndo em direção a um mangue próximo ao local.
O delegado acredita que se trata de um latrocínio. “Acreditamos que a motivação do crime era assalto e que os assaltantes tenham se assustado porque atiraram em um local movimentado”, explicou o delegado. Os bandidos não chegaram a levar nenhum pertence ou dinheiro da vítima.
Esteban Mir Casamiquela trabalhava como taxista no cajueiro de Pirangi e morava no Brasil há oito anos. O espanhol era divorciado e deixou um filho de cinco anos. O consulado espanhol também colabora nas investigações do caso.
Denúncia
O delegado fez um apelo para, em caso de reconhecimento de um dos suspeitos, a população entrar em contato com a Polícia Civil através do telefone da 2ª DP da Parnamirim (3232-7680/ 3232-7685), Polícia Militar (190) ou Disque Denúncia (181).
Fonte: Tribuna do Norte