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PROPAGANDA ENGANOSA do Ministério Público

PROPAGANDA ENGANOSA do Ministério Público: após o êxito, promotores divulgam investigação da Polícia Civil como se fosse de sua autoria.

 

No caso mais recente, ocorrido em Pernambuco, o Ministério Público havia inclusive opinado contrariamente à concessão do mandado de prisão!
 
NOTA DE REPÚDIO

A Diretoria de Prerrogativas da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco – ADEPPE vem a público manifestar repúdio às declarações feitas pelo Ministério Público de Pernambuco no que tange à afirmação falaciosa de que os envolvidos no desvio de verbas do Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns, só foram presos em virtude da investigação feita pelo Ministério Público.

 

Pelo bem da verdade cumpre destacar que o delegado de Polícia Civil responsável pelo caso já havia representado pela prisão dos quatro envolvidos e que, na oportunidade, o Ministério Público ofertou parecer contrário à prisão dos envolvidos.

 

A ADEPPE informa que a maioria do material probatório que culminou com a prisão dos envolvidos foi produzida pelo Delegado de Polícia que esteve à frente das investigações.

 

A ADEPPE entende que o Ministério Público utilizou-se da operação como forma de auto-promoção com o intuito único de chamar para si a mídia em um momento em que discute-se a impossibilidade do Ministério Público investigar crimes diretamente.

 

Com efeito, tal atitude demonstra o quanto pode ser perniciosa a condução das investigações por um órgão que não possui controle externo de seus atos e que labora a seu bel prazer, ofertando parecer contrário à uma prisão; deixando um criminoso solto, para depois, por motivos pessoais e corporativos, requerer novamente a prisão dos mesmos envolvidos.

 

 

FLAVIO TAU DE SOUZA CAMPOS
DIRETOR DE PRERROGATIVAS
ADEPPE