Polícia Civil prende suspeito de aplicar golpe de quase R$ 2 milhões
Homem atuava no comércio de carros de luxo em Natal
A Polícia Civil do Rio Grande, com apoio da Polícia Civil da Paraíba, prendeu Edson Silva de Lima (49 anos), na tarde desta quinta-feira (29), em João Pessoa. Ele é suspeito de ter realizado transações comerciais fraudulentas em Natal, envolvendo a compra e venda de carros de luxos, que teriam dado um prejuízo de aproximadamente R$ 2 milhões. A Operação Policial resultou na apreensão de cinco veículos de luxo, dos quais um I/RL Evoque Dynamic 5D.
As investigações que culminaram na prisão de Edson Silva foram realizadas pela Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD) do RN e começaram há quatro meses. “Descobrimos que ele usava o nome de José Edson da Silva há quase 15 anos e que vinha atuando no comércio de carros de luxo em Natal, mantendo uma base de negócios que envolvia a capital potiguar e João Pessoa. Em Natal, ele tinha uma vida de ostentação e possuía uma loja em dos shoppings da cidade, a qual foi alvo das buscas e apreensões”, detalhou a delegada da DEFD, Karen Lopes.
O trabalho de investigação da Especializada, contou com o apoio da inteligência da Polícia Civil, e resultou na expedição de um mandado de prisão temporária e mandados de busca e apreensão expedidos pela 5ª. Vara Criminal de Natal. “A equipe da DEFD cumpriu mandados em João Pessoa, local onde Edson Silva foi preso, e apreendeu na capital potiguar veículos como um I/RL Evoque Dynamic 5D, com apoio da Delegacia de Defraudações da Polícia Civil da Paraíba. Em Natal, a Polícia Civil fez buscas em uma loja, em uma casa usada pelo suspeito e apreendeu um veículo modelo Idea”, revelou a delegada Karen Lopes.
Todo o material recolhido durante as apreensões revela que o suspeito pode ter praticado vários crimes, além do estelionato. Para que os negócios fraudulentos conseguissem ser realizados, Edson Silva abria empresas de fachada. “Entre os crimes no qual ele poderá ser autuado estão os de uso e falsificação de documentos públicos, constituição fraudulenta de empresas, falsidade ideológica, estelionato, associação criminosa, sonegação fiscal, descaminho e associação criminosa”, frisou a delegada Karen Lopes.