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GOVERNO VAI NEGOCIAR NOMEAƇAO

Por Paulo de Sousa, da redação do DIARIODENATAL
Uma reunião entre o secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair da Rocha, o delegado geral de Polícia Civil Fábio Rogério e a presidente da Associação dos Delegados do Rio Grande do Norte (Adepol/RN), Ana Cláudia Gomes, acontecerá hoje para planejar a convocação gradativa dos 509 concursados da categoria. É o que informa o secretário chefe do Gabinete Civil do Estado, Paulo de Tarso, que ainda repudia as declarações do promotor Wendell Beetoven quanto a falta de investimentos para a interiorização da Polícia Civil no RN, publicadas no Diário de Natal de ontem.

Paulo de Tarso diz que, apesar de o Tribunal de Justiça do RN ter decidido, na última segunda-feira, que o Estado não tinha a obrigação de convocar imediatamente os concursados da Polícia Civil, o governo já estuda a possibilidade de nomeá-los de forma gradativa. "Vamos estabelecer um cronograma para que isso aconteça da melhor forma possível", garante o chefe do Gabinete Civil. Segundo ele, reuniões tanto co
Por Paulo de Sousa, da redação do DIARIODENATAL
Uma reunião entre o secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair da Rocha, o delegado geral de Polícia Civil Fábio Rogério e a presidente da Associação dos Delegados do Rio Grande do Norte (Adepol/RN), Ana Cláudia Gomes, acontecerá hoje para planejar a convocação gradativa dos 509 concursados da categoria. É o que informa o secretário chefe do Gabinete Civil do Estado, Paulo de Tarso, que ainda repudia as declarações do promotor Wendell Beetoven quanto a falta de investimentos para a interiorização da Polícia Civil no RN, publicadas no Diário de Natal de ontem.

Paulo de Tarso diz que, apesar de o Tribunal de Justiça do RN ter decidido, na última segunda-feira, que o Estado não tinha a obrigação de convocar imediatamente os concursados da Polícia Civil, o governo já estuda a possibilidade de nomeá-los de forma gradativa. "Vamos estabelecer um cronograma para que isso aconteça da melhor forma possível", garante o chefe do Gabinete Civil. Segundo ele, reuniões tanto com a Adepol quanto com o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) acontecerão para planejar a contratação do novo efetivo.

O secretário assegura ainda que o governo não tem qualquer ingerência nas ações das Polícias to estado. "A Policia Civil não cumpre ordens do governo e muito menos de políticos. Ela tem que cumprir exclusivamente o que manda a lei. Nenhum policial jamais aceitaria sobre si um cabresto. É inimaginável que os policiais potiguares se omitam do dever de investigar atos de corrupção praticados por alguém".

As palavras de Paulo de Tarso são uma resposta à entrevista publicada na edição de ontem do Diário de Natal com Wendell Beetoven. O promotor criminal alega achar que a não interiorização da Polícia Civil no RN por parte dos administradores públicos parecia algo deliberado para que, contando com o pouco efetivo, os policiais não conseguissem se dedicar a investigar a corrupção no meio político. "Se ela tivesse essas duas coisas, seria como uma mini Polícia Federal. Com pessoalsuficiente para investigar além do criminoso comum, os policiais civis poderiam ir atrás dos corruptos", diz Beetoven.
m a Adepol quanto com o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) acontecerão para planejar a contratação do novo efetivo.

O secretário assegura ainda que o governo não tem qualquer ingerência nas ações das Polícias to estado. "A Policia Civil não cumpre ordens do governo e muito menos de políticos. Ela tem que cumprir exclusivamente o que manda a lei. Nenhum policial jamais aceitaria sobre si um cabresto. É inimaginável que os policiais potiguares se omitam do dever de investigar atos de corrupção praticados por alguém".

As palavras de Paulo de Tarso são uma resposta à entrevista publicada na edição de ontem do Diário de Natal com Wendell Beetoven. O promotor criminal alega achar que a não interiorização da Polícia Civil no RN por parte dos administradores públicos parecia algo deliberado para que, contando com o pouco efetivo, os policiais não conseguissem se dedicar a investigar a corrupção no meio político. "Se ela tivesse essas duas coisas, seria como uma mini Polícia Federal. Com pessoalsuficiente para investigar além do criminoso comum, os policiais civis poderiam ir atrás dos corruptos", diz Beetoven.