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Novo Delegado Geral do RN diz que criar DHPP é prioridade

A criação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é a principal prioridade do novo delegado geral de Polícia Civil do Rio Grande do Norte, Ricardo Sérgio de Oliveira. Ele será empossado na Degepol nesta sexta-feira (24), mas concedeu entrevista ao G1 nesta quinta (23).

 

"O projeto já existe e está no Gabinete Civil do Governo do Estado. A meta é implementar a DHPP ainda este ano, mas ainda não tenho condições de informar como será a estrutura, pois isso depende do orçamento existente", falou Ricardo Sérgio.

 

Segundo o novo chefe da Degepol, a DHPP funcionará em regime de plantão 24 horas e será responsável por investigar todos os assassinatos no estado. "Será a primeira equipe de Polícia Civil a chegar nos crimes de homicídio. Isso possibilidade uma maior possibilidade de elucidação desses crimes", explicou. Já existem Divisão semelhentes em boa parte dos estados brasileiros.

 

Ricardo Sérgio disse que uma outra prioridade é buscar investimentos continuados em inteligência. "A nossa inteligência é atuante, mas sempre pode ser melhorada. Para isso, vamos buscar recursos e trazer a inteligência para todas as delegacias do estado", frisou.

 

Ele disse que pode rever a atuação da Corregedoria de Polícia, que no Rio Grande do Norte não tem poder de investigação. "Como já fui corregedor, sei das dificuldades. Mas isso pode ser revisto, desde que o regimento da Corregedoria seja alterado".

 

Ricardo Sérgio adiantou que pretende, também, implementar a virtualização de inquéritos policiais e capacitar permanentemente os agentes, escrivães e delegados do Rio Grande do Norte.

 

Ele assegurou que o Núcleo de Custódia de Polícia Civil, desativado este ano, não será reaberto. "Isso está fora de cogitação. Hoje temos, em todo o Rio Grande do Norte, 47 presos em delegacias. Estamos trabalhando para zerar esse número. Essa questão já está sendo vista pela Secretaria de Justiça e Cidadania, que é responsável pelos presos no estado".

 

Ricardo Sérgio também frisou que, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, não tem como precisar quando haverá um novo concurso público para preenchimento de vagas existentes na Polícia Civil potiguar. "Ainda mais porque o concurso anterior ainda está vigorando. Ou seja, outras pessoas aprovadas nesse concurso podem ser nomeadas".

 

 

 

Fonte: G1